O sábado foi marcado por ventos intensos no Rio de Janeiro, provocando bolsas de quedas de árvores em diferentes regiões da cidade. A consequência é indireta do ciclone extratropical que atua entre as costas de Santa Catarina e São Paulo, e que segue influenciando o clima carioca até a madrugada de domingo.

Segundo o meteorologista Ricardo Souza, do Centro de Operações e Resiliência (COR), os ventos mais fortes já passaram pela cidade. Durante a tarde, as rajadas chegaram a 77,7 km/h na região do Galeão. No entanto, entre a noite deste sábado e a madrugada de domingo, ainda são esperados ventos moderados a fortes, com rajadas de até 75 km/h. A previsão indica chuva fraca e isolada, sem acúmulos significativos.

Situação dos:

Como estão as estradas?

Com risco de ventos fortes no litoral norte do estado durante a madrugada e a manhã de domingo, a população deve permanecer atenta. De acordo com o Climatempo, o domingo no estado do Rio será de muitas nuvens, períodos de sol e chuva fraca a moderada. No Norte e Noroeste Fluminense, há possibilidade de pancadas de chuva moderadas a fortes nesse período.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê temperaturas entre 15°C e 27°C na cidade do Rio, com ventos predominantemente fracos. A partir de segunda-feira, as condições ambientais tendem a melhorar.

Entre segunda e quarta-feira, o Alerta Rio indica que um sistema de alta pressão deve influenciar o tempo na capital, diminuindo gradativamente a nebulosidade. Não há previsão de chuva, e os ventos devem permanecer fracos a moderados.

A meteorologista Andréa Ramos explicou que o ciclone extratropical permanece sobre o oceano, entre as costas de Santa Catarina e São Paulo, organizando uma frente fria que afeta o tempo no Rio de Janeiro.

— O ciclone extratropical não está no oceano. Ele organiza uma frente fria, e é essa frente fria associada ao ciclone que influencia o Rio de Janeiro. O ciclone não se desloca para o continente e tende a se mover para o leste ou em direção ao sul. O que sentimos agora é o efeito dessa frente fria organizada pelo ciclone — afirmou.

Ela ainda ressaltou que a aparência não deve ser confundida com o tornado registrado no Paraná.

— O tornado é um redemoinho de vento que toca o solo, formado a partir de um centro de baixa pressão devido à instabilidade na base das nuvens de tempestade. Quando esse redemoinho atinge a superfície, caracteriza-se como tornado e pode provocar ventos acima de 100 ou até 150 km/h — explicou o meteorologista.