Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (9), o senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou o tema do concurso de redação do Programa Jovem Senador de 2026. A temática escolhida foi: “Democracia nas redes sociais: como construir um debate saudável”. Paim destacou a relevância do tema ao incentivar a educação midiática entre jovens de todo o país, especialmente em um ano eleitoral.

Para o senador, o atual cenário político nacional justifica a escolha do tema, que dialoga diretamente com o público jovem e sua participação em debates político-sociais.

“O programa foi criado por nossa iniciativa, movida pela certeza de que a política só faz sentido quando nasce da educação, do diálogo e do sonho. Surgiu do desejo profundo de promover a educação política e o exercício da cidadania entre os estudantes do ensino médio da rede pública, para que cada jovem compreenda que a democracia não é apenas um direito, mas uma construção diária, coletiva e apaixonada”, afirmou Paim.

O senador também ressaltou o papel dos governos estaduais, do Distrito Federal e dos professores das escolas participantes, fundamentais para o sucesso do programa.

“Apenas em 2025, em um esforço notável, foram corrigidas cerca de 170 mil redações em todo o país, com um recorde de 4.202 escolas participantes. Trata-se do maior concurso de redação escolar do Brasil. Meu reconhecimento aos professores, professoras, diretoras e servidores das escolas que contribuem para que seus alunos participem do concurso de redação com responsabilidade e levem os aprendizados para a vida”, ressaltou.

Jovem Senador

Criado em 2008, o programa Jovem Senador é uma iniciativa institucional do Senado voltada à promoção do conhecimento sobre práticas legislativas e política parlamentar. Estudantes do ensino médio da rede pública de todo o Brasil podem participar do concurso de redação, que seleciona 27 participantes — um de cada unidade da federação — para integrar a Semana de Vivência Legislativa, onde apresentam sugestões. Se aceitas pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), as propostas passam a tramitar como projetos, podendo virar leis se aprovadas e sancionadas.