Política
Especialistas defendem integração entre políticas de habitação e saúde
Audiência pública na Câmara destaca que moradias inadequadas ampliam riscos à saúde e aprofundam desigualdades sociais.
Condições inadequadas de habitação ampliam riscos à saúde e intensificam desigualdades sociais, especialmente para famílias em situação de vulnerabilidade. A avaliação é de Fábio Muller, representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, durante debate promovido pela Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados.
Durante a audiência pública, especialistas defenderam a necessidade de maior integração entre as políticas de habitação e saúde no país.
A deputada Erika Kokay (PT-DF), responsável pelo requerimento da reunião, destacou que pesquisas recentes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base em dados de 2024 do CadÚnico, revelam que mais de 16 milhões de moradias brasileiras necessitam de infraestrutura sanitária e melhorias.
"A recente e devastadora pandemia de Covid-19 ressaltou de forma clara a indissociabilidade entre arquitetura, urbanismo e saúde pública. Em um cenário global de crise sanitária, ficou inegável que condições inadequadas de moradia ampliam riscos e desigualdades sanitárias", afirmou a parlamentar.
Mais lidas
-
1TECNOLOGIA MILITAR
Revista americana destaca caças russos de 4ª geração com empuxo vetorado
-
2CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
3TENSÃO INTERNACIONAL
Confisco de ativos russos pode acelerar declínio da União Europeia, alerta jornalista britânico
-
4DIREITOS TRABALHISTAS
Segunda parcela do décimo terceiro será antecipada: veja quando cai o pagamento
-
5CIÊNCIA E TERRA
Núcleo interno da Terra pode ter estrutura em camadas semelhante à de uma cebola, aponta estudo