Política
Tarcísio afirma que definição de candidato da direita à Presidência deve ocorrer em 2026
Governador de São Paulo diz que mercado é ansioso, pede calma e defende união da direita para as eleições do próximo ano
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta quinta-feira (27), durante o Annual Meeting promovido pela XP Asset Management, que o anúncio do nome que representará a direita nas eleições presidenciais deve ocorrer apenas no início de 2026.
“Eu acredito que saberemos no início do ano que vem”, respondeu ao ser questionado sobre quem será o candidato da direita. Tarcísio ponderou que “precisamos ter um pouco de calma. O mercado é muito ansioso mesmo. O mercado gosta de precificar tudo muito rapidamente”.
O governador demonstrou compreensão em relação à preocupação do mercado financeiro e reconheceu que há motivos para isso. “O mercado está preocupado e tem razão para estar preocupado”, afirmou. Ele destacou que, em caso de reeleição do PT, será necessário promover reformas, caso contrário, o Brasil poderá enfrentar dificuldades econômicas.
“Qual a alternativa que essa turma (PT) tem a oferecer para o Brasil?”, questionou Tarcísio, reforçando que, caso haja mudança política em 2026, assumirá um grupo que “sabe exatamente o que fazer”.
Sobre possíveis nomes da direita para a disputa presidencial, Tarcísio afirmou que “não tem ninguém com essa ânsia de ser protagonista”. Ele garantiu que “não vamos entrar divididos, vamos estar unidos e seremos fortes”.
Questionado sobre a situação jurídica de Jair Bolsonaro, Tarcísio defendeu a necessidade de resolver o impasse para pacificar o país. “Precisamos ajudar a grande liderança da direita, que é Jair Bolsonaro, para 2026”, declarou.
Congresso reformista e agenda para o futuro
No evento, Tarcísio de Freitas avaliou que o atual Congresso é “absolutamente reformista” e está disposto a entregar um projeto interessante para o país. Ele destacou que poucos presidentes conseguiram fazer do Congresso um sócio das realizações do governo.
O governador ressaltou ainda que será fundamental para o próximo presidente governar em parceria com o Congresso. Ele defendeu a necessidade de uma reforma orçamentária, incluindo a desvinculação de receitas, e afirmou que a agenda para o próximo mandato precisa ser conhecida por toda a sociedade.
Segundo Tarcísio, uma eventual vitória da direita resultaria em apreciação do câmbio, queda da inflação e dos juros. Ele lembrou que a agenda econômica necessária já é conhecida, citando os quatro anos de gestão de Paulo Guedes à frente do Ministério da Economia.
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