Política

Paulo Frateschi, ex-deputado do PT morto a facadas, já havia perdido dois filhos em acidentes de carro

Político paulista, que morreu nesta quinta-feira após ser esfaqueado pelo próprio filho, enfrentou perdas familiares marcantes em 2002 e 2003

06/11/2025
Paulo Frateschi, ex-deputado do PT morto a facadas, já havia perdido dois filhos em acidentes de carro

O ex-deputado paulista Paulo Frateschi (PT), morto nesta quinta-feira, 6, após ser esfaqueado pelo próprio filho em São Paulo, já havia enfrentado outras tragédias familiares ao perder dois filhos em acidentes de carro, ocorridos em 2002 e 2003. Frateschi, que também foi vereador, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O filho suspeito do crime foi preso pela polícia.

Em fevereiro de 2002, enquanto presidia o diretório estadual do PT, Frateschi perdeu o filho Pedro, de 7 anos, em um acidente de carro durante o retorno da família de férias em Paraty (RJ).

Na ocasião, conforme noticiado pelo Estadão, a esposa de Paulo Frateschi, Iolanda, perdeu o controle do veículo na Rodovia Carvalho Pinto, em Guararema, região metropolitana de São Paulo, após ser fechada por outro carro. O automóvel da família capotou, resultando na morte de Pedro no local. A irmã do menino, Beatriz, também estava no carro e ficou ferida.

Pouco mais de um ano depois, em julho de 2003, Frateschi sofreu nova perda: o filho Júlio Frateschi, de 16 anos, também morreu após um capotamento. Júlio e a irmã Luiza, então com 19 anos, iam buscar dois primos na rodoviária de Paraty quando o acidente aconteceu na Rodovia Rio-Santos, durante a madrugada.

Júlio sofreu traumatismo craniano e perfuração nos pulmões, ficando internado por cinco dias. Apesar de uma breve melhora, uma alteração na pressão intracraniana impediu a retirada do coma induzido. Ele faleceu no dia 29 de julho de 2003. A irmã e os dois primos tiveram ferimentos leves.

Na época, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), amigo de Frateschi, compareceu ao funeral no Cemitério Parque Jaraguá, acompanhado do senador Eduardo Suplicy e de José Genoíno, então presidente nacional do PT.