Política
Plínio Valério defende Fundação Boas Novas e faz críticas à COP 30 em Belém
Senador do Amazonas afirma que acusações contra a instituição são infundadas e classifica evento climático como 'fracasso'
Em discurso no Plenário nesta quarta-feira (5), o senador Plínio Valério (PSDB-AM) saiu em defesa da Fundação Boas Novas e dos pastores Jonatas e Silas Câmara, citados na última reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no INSS, realizada na segunda-feira (3). O parlamentar destacou conhecer de perto o trabalho da instituição e considerou infundadas as acusações apresentadas.
— Estou aqui movido por um sentimento de justiça e amizade. Conheço a Fundação Boas Novas, o pastor Jonatas e o pastor Silas há muitos anos. Trata-se de uma entidade respeitada, ética e comprometida com o bem. Essas denúncias são frágeis e podem ser derrubadas com documentos. A fundação é motivo de orgulho para o nosso estado — afirmou Plínio. O pastor Silas Câmara é deputado federal pelo Republicanos do Amazonas.
O senador ressaltou que a Fundação Boas Novas mantém rádio, televisão e faculdade em dezenas de municípios amazonenses, cumprindo papel relevante na difusão de valores e informação. Ele pontuou ainda que a instituição enfrenta críticas injustas em virtude de seu crescimento e influência na região.
— A fundação é uma gigante construída com trabalho e fé. Os contratos são legais e auditáveis. O sucesso dela desperta desconforto em quem não suporta ver o progresso dos outros, mas quem conhece o trabalho sabe de sua seriedade — declarou.
Críticas à COP 30
Durante o pronunciamento, Plínio Valério também criticou a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), prevista para ocorrer entre 11 e 21 de novembro, em Belém. Para o senador, o evento representa um “fracasso” e evidencia a imposição de restrições por parte de países desenvolvidos, limitando o desenvolvimento econômico e o uso dos recursos naturais da Amazônia.
— Defender a COP, defender uma hipocrisia quando foram desmatados 14 km de floresta virgem para que os participantes da COP pudessem dirigir dos seus hotéis, dos seus barcos ao local do espetáculo, ao circo. E ninguém falou nada disso — concluiu.
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