Política
Fabiano Contarato afirma que segurança pública não é pauta exclusiva da direita
Presidente da CPI do Crime Organizado defende debate propositivo e livre de disputas ideológicas sobre segurança pública
Escolhido para presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) afirmou que a segurança pública não deve ser tratada como um tema restrito à direita e ressaltou a importância de um debate propositivo.
Contarato destacou que pretende blindar a CPI de disputas ideológicas e partidárias, priorizando soluções para a população. "Passou da hora do campo progressista entender que a pauta da segurança pública não é exclusiva da direita ou do movimento conservador. Passou da hora da gente falar em segurança pública de forma mais propositiva, pensando no resultado para a população", declarou o senador em entrevista à CNN Brasil.
O parlamentar reforçou que a segurança pública é um direito de todos e um dever do Estado, defendendo a necessidade de respostas rápidas para o enfrentamento do crime organizado.
Sobre a condução dos trabalhos, Contarato afirmou: "Eu tenho minha consciência muito tranquila de que vou blindar esta comissão parlamentar de inquérito de qualquer pirotecnia, de qualquer discussão ideológica partidária, porque a segurança pública é um tema sério, complexo, que exige uma resposta para a população".
O senador também enfatizou a importância de uma abordagem mais estratégica: "Precisamos ser mais inteligentes do que apenas atuar na ponta", disse, ao negar que a comissão ouvirá, neste primeiro momento, criminosos detidos, como Marcinho VP, líder do Comando Vermelho (CV). "A gente tem que entender o que está por trás dessa insegurança, em que o Estado brasileiro não está exercendo a sua função constitucional. Claro que, durante a CPI, se houver necessidade, isso pode ocorrer, mas esse não é o foco neste primeiro momento", explicou.
Nesta terça-feira, 4, a comissão decidiu convocar ministros, governadores, secretários, o chefe da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, para prestar esclarecimentos.
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