Política
Relator defende atualização das regras para streaming audiovisual na Câmara
Deputado Doutor Luizinho destaca importância de modernizar legislação para garantir equilíbrio no setor, valorização da produção nacional e geração de empregos
O relator do projeto que regulamenta a cobrança de tributos sobre serviços de streaming audiovisual, deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), afirmou ser "inquestionável" a necessidade de atualizar a legislação que trata do setor. O Projeto de Lei 8889/17 está atualmente em análise no Plenário da Câmara dos Deputados.
"A rápida migração do público dos meios tradicionais de comunicação, especialmente a televisão por assinatura, para os ambientes digitais impôs novos desafios ao ordenamento jurídico", destacou Luizinho. Segundo ele, a legislação vigente foi elaborada em um contexto tecnológico e econômico completamente distinto do atual.
O projeto, conforme explicou o deputado, busca promover um ambiente de concorrência mais justo, além de fomentar um ecossistema audiovisual dinâmico, que valorize a soberania cultural, incentive a produção de conteúdos brasileiros e regionais e contribua para a geração de emprego e renda no país.
Valorização das obras nacionais
No texto, Doutor Luizinho propõe que conteúdos brasileiros tenham proeminência, ou seja, maior visibilidade e destaque na interface inicial dos canais de streaming, além de fácil acesso em menus e guias de programação. "A medida é essencial para assegurar que o público encontre, com facilidade, obras brasileiras, inclusive independentes, em meio à ampla oferta de produções estrangeiras", ressaltou.
A regra de destaque para conteúdos nacionais também será aplicada aos canais abertos de televisão.
De acordo com o relator, o texto estabelece um teto de 700 obras nacionais em catálogo por plataforma como limite para a exigência do percentual mínimo de 10% de conteúdo brasileiro. Plataformas que superarem essa quantidade ficam dispensadas da obrigatoriedade do percentual mínimo.
Luizinho também defendeu a aplicação de uma alíquota menor (2%) para serviços de compartilhamento de conteúdo, argumentando que "esses serviços são sustentados pela atividade de criadores de conteúdo, ou influenciadores digitais, que agregam valor para a economia e geram emprego e renda".
Mais informações a seguir
Mais lidas
-
1DEFESA E TECNOLOGIA
Caça russo Su-35S é apontado como o mais eficiente do mundo, afirma Rostec
-
2VIDA PROFISSIONAL
Despedida de William Bonner: dicas de Harvard para equilibrar trabalho e vida pessoal
-
3COMUNICAÇÃO
TV Asa Branca Alagoas amplia cobertura e passa a operar também via parabólica em Banda KU
-
4TV E ENTRETENIMENTO
'Altas Horas' recebe Ludmilla e Arnaldo Antunes neste sábado
-
5CONCURSO
Paulo Dantas anuncia 11 mil vagas no maior concurso público da história de Alagoas