Política
Lula defende multilateralismo em acordo Mercosul e UE
Presidente quer concluir acordo ainda em seu mandato
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou neste sábado (7), durante coletiva de imprensa em Paris, na França, a importância do multilateralismo sobre a conclusão do acordo Mercosul e União Europeia, sobre o qual, ele deseja concluir ainda durante seu mandato.
"Seria o acordo mais excepcional já feito neste começo de século e uma resposta ao unilateralismo. Queremos mostrar que o multilateralismo vai sobreviver e que ele é a razão pela qual o mundo deu um salto de qualidade depois da Segunda Guerra Mundial", afirmou Lula.
O tema foi um dos assuntos debatidos na visita de Estado do mandatário à França - a primeira de um presidente brasileiro em 13 anos - durante conversas bilaterais com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, para o qual pediu para "abrir o coração ao Brasil" para a "assinatura do acordo".
"A França não tem melhor amigo do que o Brasil na América do Sul e o Brasil não tem nenhum amigo melhor do que a França na Europa. Se tiver problema, vamos sentar em uma mesa e encontrar onde está a diferença e vamos acabar com isso", falou Lula sobre possíveis divergências entre os países sobre a parceria entre os blocos, acrescentando que "é importante a gente nunca esquecer: o Mercosul e a União Europeia compõem uma população de 722 milhões de habitantes, com PIB de 22 trilhões de dólares".
A partir de julho, o Brasil estará à frente da presidência do bloco sul-americano.
Mais lidas
-
1TECNOLOGIA MILITAR
Revista americana destaca caças russos de 4ª geração com empuxo vetorado
-
2CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
3TENSÃO INTERNACIONAL
Confisco de ativos russos pode acelerar declínio da União Europeia, alerta jornalista britânico
-
4DIREITOS TRABALHISTAS
Segunda parcela do décimo terceiro será antecipada: veja quando cai o pagamento
-
5CIÊNCIA E TERRA
Núcleo interno da Terra pode ter estrutura em camadas semelhante à de uma cebola, aponta estudo