Política
Zequinha Marinho destaca Plano Nacional de Ferrovias, lançado pelo governo
O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) destacou, em pronunciamento na quarta-feira (17), a importância no Plano Nacional de Ferrovias, anunciado pelo governo federal na sexta-feira (12). Segundo o parlamentar, o projeto será lançado ainda neste semestre, com investimentos previstos de R$ 20 bilhões.
Zequinha afirmou que, no Pará, estão sendo pleiteadas a ferrovia Fepasa, que vai de Santana do Araguaia a Barcarena; o ramal ferroviário Norte-Sul, que sai de Açailândia, no Maranhão, ao porto de Vila do Conde; e a ferrovia Ferrogrão, que conecta o município mato-grossense de Sinop ao Porto de Miritituba, no município de Itaituba, no Pará.
— É importante levar em consideração alguns movimentos que estão acontecendo neste momento. De acordo com o ministro dos Transportes, Renan Filho, os recursos virão, principalmente, das renegociações com as operadoras ferroviárias Vale, Rumo e MRS pelas renovações antecipadas firmadas pelas empresas no governo passado. Ainda, a ideia é que cerca de R$ 20 bilhões públicos entrem como aportes em concessões patrocinadas. Dessa forma, no leilão, os interessados oferecem desconto sobre o aporte público, o que pode, na verdade, reduzir o valor do cheque do governo.
Mas o senador se disse preocupado em relação a uma possível mobilização coordenada por organizações não governamentais (ONGs) para atrasar a construção da Ferrogão. Segundo Zequinha, a ferrovia é um importante passo para a descarbonização da matriz de transportes brasileira, além de representar um enorme avanço para a infraestrutura.
— Se a gente for levar em consideração aquilo que a matriz rodoviária gasta emitindo CO2, a ferrovia traz uma vantagem comparativa enorme: a economia é de cerca de 77% a 78% de emissões a menos. [...] A Ferrogrão é a maior obra de infraestrutura e de mobilidade do Centro-Oeste e do Norte do Brasil, potencializa o Arco Norte — portos, rodovias, ferrovias — e vai baratear o custo do transporte da nossa produção, assim como da grande produção de Mato Grosso, que precisa chegar à Europa, à Ásia, aos Estados Unidos e a qualquer lugar do mundo bem mais barato, para poder concorrer lá fora com aqueles que também são nossos adversários nesse contexto comercial.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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