À medida que Santana do Ipanema se aproxima das eleições municipais de outubro, a polarização política intensifica-se, delineando claramente os contendores e suas estratégias. 

Neste cenário, a figura de Edson Magalhães, ex-vice-prefeito e advogado, desponta com força notável. Atualmente na presidência municipal do Partido Progressista (PP), Magalhães vê sua pré-candidatura à prefeitura ganhar substancial respaldo, inclusive com suporte do partido Podemos. 

A base de apoio sugere uma possível eleição de até seis vereadores entre PP e Podemos, reforçando a robustez da sua candidatura.

A aliança construída por Magalhães não é trivial; ela congrega ex-prefeitos, deputados estaduais e outros políticos de renome, tanto no âmbito municipal quanto estadual. Essa coalizão não apenas fortalece sua pré-candidatura mas também reflete a confiança do espectro político em sua liderança e visão para Santana do Ipanema.

Por outro lado, o cenário para José Carlos Malta, recentemente filiado ao PSDB, apresenta-se incerto. Malta aguarda o apoio prometido pela prefeita Cristiane Bulhões e o deputado federal Isnaldo Bulhões, um endosso que se tornou mais premente após o falecimento do ex-prefeito Isnaldo Bulhões, que havia expressado preferência por Malta para a prefeitura. A decisão do grupo da família Bulhões permanece uma incógnita, com a comunidade política local em expectativa.

A dinâmica eleitoral em Santana do Ipanema é única em comparação com outras cidades como Maceió, especialmente com três partidos ainda por definir seus candidatos a vereador. Enquanto isso, o grupo de Magalhães parece coalescer em torno da escolha de Marcos Davi, ex-prefeito, como vice na chapa de Magalhães, um movimento estratégico frente ao grupo apoiado pela atual prefeita, que já está em campo visitando povoados, ruas e sindicatos.

A pré-candidatura de Eduardo Bulhões, com o vereador Mário do Laboratório como vice, adiciona outra camada à disputa, prometendo um pleito eleitoral dinâmico e repleto de reviravoltas. Com o relógio eleitoral em contagem regressiva, Santana do Ipanema testemunha a formação de alianças e estratégias que definirão seu futuro político e administrativo.