Política
Deputado critica Laura Carneiro por fumar na Câmara e presidente da CPI rebate: 'Dirija a reclamação ao Pacheco'; vídeo
Segundo Abílio Brunini, a deputada do PSD teria acendido um cigarro no corredor da Câmara
O deputado bolsonarista Abílio Brunini (PL-MT) interrompeu a sessão da CPI de 8 de janeiro para reclamar da também parlamentar Laura Carneiro (PSD-RJ), que segundo ele teria fumado no corredor da Câmara dos Deputados. Em sua resposta, o presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), falou que a crítica deveria ser encaminhada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
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CPI do 8 de Janeiro: parlamentares ouvem condenado por ataque a bomba no aeroporto de Brasília
— Quando eu cheguei, identifiquei que havia um cheiro de cigarro no ambiente. Eu perguntei os motivos e me parece que a deputada Laura Carneiro estava fumando ali no corredor, o que deixa o ambiente muito ruim. Eu peço que não faça isso novamente para que a gente possa ter um ambiente um pouco mais agradável — reclamou Brunini.
O pedido foi respondido pelo presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), que orientou o deputado a repassar a reclamação ao presidente do Senador e do Congresso, Rodrigo Pacheco.
— Deputado, eu sou presidente da CPMI, não sou presidente do Congresso Nacional. O senhor dirija sua reclamação ao senador Rodrigo Pacheco — falou.
A deputada Laura Carneiro estava presente na sessão da comissão, mas não rebateu a falar do parlamentar bolsonarista.
A Lei Antifumo proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos em locais fechados e de uso coletivo, como halls e corredores de condomínio, restaurantes e clubes, mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até mesmo um toldo. Os narguilés e cigarros eletrônicos também estão vetados.
CPI 8 de janeiro
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ouve nesta quarta-feira o depoimento do blogueiro Wellington Macedo de Souza, condenado por ser uma das pessoas que planejou uma tentativa de ataque a bomba no aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro do ano passado. A defesa de Wellington pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não fosse obrigado a ir à sessão para prestar depoimento. O ministro Luís Roberto Barroso negou o pedido, mas concedeu o direito dele permanecer calado. Wellington está fazendo o uso do direito de ficar calado e não responde aos questionamentos da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
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