O ex-presidente da República, Fernando Collor, foi condenado no caso da BR Distribuidora, em um desdobramento de investigações sobre corrupção. A decisão judicial representa um marco na história do país, pois revela-se de forma pedagógica e reforça a importância do combate à corrupção e da responsabilização dos envolvidos em práticas ilícitas.

O caso envolvendo a BR Distribuidora remonta ao período em que Collor era senador, no ano de 2010. Na época, foram identificadas irregularidades, com suspeitas de corrupção e desvios de recursos na ordem de R$20 milhões.

Após uma longa investigação conduzida pelas autoridades competentes, a justiça chegou à conclusão de que houve a prática de crimes envolvendo o ex-presidente. Collor foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, sendo sentenciado.

Na tarde de hoje (31) o STF definiu a dosimetria da pena do ex-presidente que foi condenado à 8 anos e 10 meses de reclusão e 90 dias multa, com início do cumprimento da pena em regime fechado. Cada dia multa equivalente a 5 salários mínimos - que totaliza 450 salários mínimos, ou seja, R$594 mil corrigindo monetariamente.

Já Luiz Amorim, diretor da Gazeta de Alagoas foi condenado a 3 anos de reclusão e 10 dias multa, em regime aberto, substituídas por pena restritivas de direitos, podendo realziar prestação de serviços à comunidade.

Collor e Amorim tiveram os direitos políticos cassados e não podem exercer cargos públicos pelo dobro da pena aplicada aos réus.