Política
CPI aprova convocação de médico responsável por parecer contra kit covid
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou a convocação do médico Carlos Carvalho, responsável por coordenar uma análise contra o chamado “kit covid” na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (Conitec).
O órgão, vinculado ao Ministério da Saúde e responsável pela análise técnica de novos medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), adiou na semana passada uma decisão que poderia barrar o uso da hidroxicloroquina e da cloroquina como tratamento para pacientes com covid-19.
Carvalho foi escolhido para coordenar a análise sobre uso dos medicamentos e afirmou, em entrevista ao Estadão, que a avaliação foi retirada da pauta da reunião da Conitec por solicitação dele.
Os senadores ainda avaliam se ele realmente irá à comissão, pois teria dito em uma reunião com integrantes da CPI no fim de semana que não poderia apresentar a íntegra do estudo publicamente. Os parlamentares avaliam convocar outros representantes da comissão para falar sobre o assunto.
Além da convocação de Carvalho, a CPI também resolveu agendar novos depoimentos de representantes do Conselho Nacional de Saúde(CNS), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e das associações de secretários estaduais e municipais de saúde. As audiências devem ser marcadas para a próxima semana. Os senadores aprovaram ainda a realização de uma audiência com familiares de vítimas da covid-19 no Brasil.
Autor: Daniel Weterman
Copyright © 2021 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1CIÊNCIA E ESPAÇO
Erupções solares intensas agitam o Sol e podem impactar a Terra
-
2DEFESA E TECNOLOGIA
Caça russo Su-35S é apontado como o mais eficiente do mundo, afirma Rostec
-
3INSPIRAÇÃO NA VIDA REAL
Ator de 'Tremembé' revela inspiração para personagem Gal
-
4ABUSO DE AUTORIDADE E AMEAÇA
Escândalo em Alagoas: Secretário Julio Cezar ameaça usar o poder do Estado contra subtenente do Exército
-
5MUDANÇA INTERNA
Nubank enfrenta protestos e demissões após anúncio de regime híbrido