Internacional

Após reunião com Zelensky, Trump diz estar 'muito perto da paz'

Delegações da Ucrânia e EUA voltarão a se encontrar em janeiro

Redação ANSA 29/12/2025
Após reunião com Zelensky, Trump diz estar 'muito perto da paz'
Trump recebeu Zelensky em almoço em Mar-a-Lago - Foto: © ANSA/EPA

Após receber o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nos Estados Unidos, o mandatário Donald Trump afirmou neste domingo (28) que há "uma ou duas questões espinhosas" sobre a guerra no leste europeu, mas que os países estão "cerca de 95% próximos de um entendimento" para a paz.

Já o ucraniano agradeceu seu homólogo americano pela reunião e declarou que haverá um novo encontro entre suas delegações em janeiro.

"Estamos muito perto [de um acordo de paz]. Ninguém pensou que fosse possível", disse Trump à imprensa ao final da conversa com Zelensky na tarde de hoje em sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, acrescentando que "as negociações para colocar fim à guerra progrediram muito".

O americano disse ainda acreditar que um acordo deve ficar pronto "em algumas semanas".

"Discutimos todos os aspectos da estrutura de paz e alcançamos resultados significativos. Também abordamos a sequência de ações futuras e concordamos que as garantias de segurança são fundamentais para alcançar uma paz duradoura. Nossas equipes continuarão trabalhando em todos os aspectos", declarou Zelensky nas redes sociais depois da reunião na Flórida.

Segundo o líder de Kiev, sua equipe e a de Trump deverão se reunir "já na próxima semana para finalizar todos os assuntos discutidos".

"Concordamos com Trump que ele receberá líderes ucranianos e europeus em Washington, em janeiro", frisou o chefe de Estado ucraniano.

Depois da reunião em Mar-a-Lago, Trump e Zelensky conversaram com lideranças europeias.

"A Europa está disposta a seguir trabalhando com Kiev e com nossos parceiros americanos para consolidar este progresso [no acordo de cessar-fogo].É fundamental que esse esforço possa contar com garantias de segurança inquebráveis desde o primeiro dia", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen sobre o telefonema que durou uma hora.