Internacional
Eslováquia considera represália contra Ucrânia devido à situação envolvendo o gás russo
A Eslováquia avaliará a situação do gás russo após o dia 1º de janeiro, quando expirar o acordo para seu trânsito pela Ucrânia, e considerará, então, a possibilidade de adotar medidas de represália contra Kiev, alertou o primeiro-ministro eslovaco, Robert
"Após o dia 1º de janeiro, avaliaremos a situação e as opções de medidas recíprocas contra a Ucrânia. Se for inevitável, suspenderemos o fornecimento de eletricidade de que a Ucrânia precisa com urgência durante os cortes, ou acordaremos outro método", ressaltou o primeiro-ministro em uma mensagem em vídeo nas redes sociais.
Na opinião de Fico, a suspensão do fluxo de gás russo através da Ucrânia "custará à União Europeia entre 2025 e 2026 cerca de 50 bilhões de euros [cerca de R$ 350 bilhões] apenas em gás, e outros 70 bilhões de euros [cerca de R$ 420 bilhões] na eletricidade gerada a partir do gás".
Ele também alertou que a medida resultaria em um aumento nos preços do gás na Europa, o que enfraqueceria ainda mais a economia europeia.
A Eslováquia está entre os países europeus que tentam garantir fornecimento alternativo do Azerbaijão, mesmo com alguns analistas alertando que Baku poderia revender gás russo disfarçado como seu.
O premiê eslovaco chegou a declarar em outubro que Bratislava nunca concordaria em deixar a Ucrânia se juntar à União Europeia (UE) enquanto ele for primeiro-ministro.
Em agosto, Vladimir Zelensky afirmou que a Ucrânia não prorrogaria o acordo para o trânsito do gás russo para os países do bloco.
A rota de fornecimento através da estação de medição de gás da cidade russa de Sudzha é agora a única que garante a transferência do insumo através da Ucrânia para a Europa.
A companhia de gás russa Gazprom forneceu por essa rota cerca de 14,9 milhões de metros cúbicos de gás no ano passado, o que, segundo o Serviço de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), representou cerca de 4,5% do consumo da UE.
Por Sputinik Brasil
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