O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou ter detectado outra "patrulha de combate", com 26 aeronaves militares chinesas identificadas na ilha nesta sexta-feira. O anúncio vem após um navio pesqueiro taiwanês ter sido apreendido pela guarda costeira da China no início da semana.

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A apreensão barco, que estaria operando ilegalmente, foi vista por uma alta autoridade de Taiwan como um ato de "guerra psicológica".

Segundo a agência Reuters, o governo de Taiwan pediu para que Pequim não aumentasse as tensões. Nos últimos anos, um conflito entre a China e a região tem sido motivo de pressões militares e políticas. Em maio deste ano, o país alertou que manterá a pressão militar sobre Taiwan enquanto as provocações pela “independência” continuarem na ilha autônoma.

Desde o início do mês, Taiwan detectou ao menos 127 aeronaves militares chinesas próximas à região.

Mesmo frente a pressões chinesas, o presidente taiwanês Lai Ching-te afirmou que a ilha autônoma permanecerá firme.

“Além da força militar, (a China) tem usado cada vez mais métodos não tradicionais de coerção para tentar subjugar Taiwan”, disse Lai, durante uma conferência de imprensa.

"O povo de Taiwan defenderá resolutamente a sua soberania nacional e manterá o seu modo de vida democrático e livre", acrescentou.

A China intensificou a pressão militar e política sobre o governo de Taipei nos últimos anos, incluindo manobras militares em torno da ilha, três dias após o início do governo de Lai

Segundo Pequim, os exercícios de guerra foram um “castigo” pelo discurso inaugural de Lai, que descreveu como uma “confissão da independência de Taiwan”.

A China considera Taiwan parte do seu território e não descarta o uso da força para recuperá-lo.