O exército israelense voltou às suas operações na Faixa de Gaza, nesta segunda-feira, depois de afirmar que o ataque iraniano do fim de semana não o impedirá de atingir seu objetivo de eliminar o movimento islâmico palestino Hamas.

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“Apesar dos ataques do Irã, não perdemos de vista – nem por um momento – a nossa missão essencial em Gaza, que é salvar os nossos reféns detidos pelo Hamas”, disse o porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari.

Segundo os militares, os reféns raptados pelo Hamas no ataque de 7 de outubro a Israel estão detidos em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse estar determinado a lançar uma ofensiva terrestre contra aquela cidade, identificada como o último reduto do Hamas, apesar dos avisos dos Estados Unidos e de outros países, que temem um banho de sangue.

Segundo a ONU, quase um milhão e meio de habitantes de Gaza deslocados pela guerra estão amontoados em Rafah, a maioria em campos improvisados.

Milhares deles não aguentaram mais no domingo e pegaram a estrada que segue ao longo do mar em direção ao norte, dando ouvidos a um falso boato de que o exército israelense estava permitindo o retorno dos deslocados à área.