Os casos de grooming, assédios de pessoas maiores de idade que se aproveitam da inocência de menores para manipulá-los e abusar sexualmente deles, são cada vez mais recorrentes à medida que se ampliam os alcances das comunicações digitais. Nesta semana, a polícia de Buenos Aires, na Argentina, trabalhou com uma mãe e uma filha de 11 anos para poder capturar um jovem de 24 anos, vizinho delas, que enviava mensagens de conteúdo sexual para a menina.

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Segundo informou o Ministério Público Fiscal de Buenos Aires, o caso se iniciou com a denúncia da mãe da menor, que viu no celular de sua filha as mensagens de caráter sexual que o homem enviava através do Whatsapp.

Ao perceber o que acontecia, a mulher foi até a polícia realizar uma denúncia, enquanto monitorava o celular da filha utilizando o Whatsapp Dual no seu celular. Assim, enquanto estava na delegacia, viu que o homem escrevia uma mensagem para sua filha se encontrar com ele. Então, ela se passou pela menor e aceitou o convite com o objetivo de poder prender o abusador. Com tal finalidade, voltou rapidamente para casa, junto com alguns policiais.

Nesse contexto, a Unidade de Flagrantes Sul de Buenos Aires, interveio imediatamente e ordenou a prisão em flagrante do homem, que foi acusado de aliciamento, ou seja, assédio sexual de uma criança ou adolescente por meio da mídia virtual.

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Atualmente, o homem está em liberdade, mas com medidas restritivas e proibição de contato e aproximação da vítima, além da proibição de deixar a cidade. O Ministério Público Fiscal da cidade conta com uma fiscalização especializada em delitos e contravenções informáticas.

A partir disso, eles enfatizam a importância de manter todos os bate-papos como evidência, pois eles são provas fundamentais para a investigação criminal, como fazer capturas de tela das conversas e não bloquear o aliciador, pois o bloqueio do aliciador exclui as conversas ou o material que foi trocado.

Assim mesmo, recomendam realizar a denúncia imediatamente e evitar a tentação dos pais de se passarem por seus filhos para realizar um encontro sem a presença policial.