Internacional
Blinken viajará à Coreia do Sul em março para a terceira Cúpula pela Democracia
Cimeira vai acontecer de de 18 a 20 de março, em Seul
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, anunciou que viajará à Coreia do Sul, em meados de março, para participar na Cimeira da Democracia, uma iniciativa do presidente Joe Biden.
Num encontro com o secretário de Estado sul-coreano em Washington, Blinken disse que esse evento, que se realizará no país asiático de 18 a 20 de março, é “algo muito próximo e querido do presidente Biden”.
China critica expansão de alianças militares e alinha reunião com Japão e Coreia do Sul, aliados dos EUA
Por que os EUA enviariam submarinos armados com ogivas nucleares para a Coreia do Sul?
“Estamos gratos por terem assumido a tocha da Cimeira da Democracia e estou ansioso por estar na Coreia do Sul e participar”, disse o chefe da diplomacia dos EUA.
O presidente Biden lançou a cimeira, que tem sido sobretudo virtual, em 2021, para defender a democracia, o que contrasta com o seu antecessor e provável rival nas eleições presidenciais de novembro, Donald Trump.
Uma segunda edição ocorreu em 2023 e foi organizada, em grande parte, pelos Estados Unidos, mas incluiu co-anfitriões virtuais em outros continentes: Coreia do Sul, Zâmbia, Costa Rica e Holanda.
EUA enviam submarino de propulsão nuclear à Coreia do Sul enquanto Pyongyang dispara mísseis
Kim Jong-un pede aumento na produção de lançadores de mísseis para 'confronto militar' com Coreia do Sul e EU
As duas primeiras cimeiras suscitaram críticas sobre a lista de convidados, uma vez que os Estados Unidos se recusaram a convidar vários aliados e parceiros considerados democráticos, como Bangladesh, Singapura, Tailândia e Turquia.
A Hungria, onde o primeiro-ministro Viktor Orban criticou abertamente os valores liberais, foi o único membro da União Europeia não convidado.
A Coreia do Sul tornou-se um parceiro cada vez mais importante dos Estados Unidos, com um presidente conservador, Yoon Suk-yeol, que reforça os laços de defesa e tenta reparar divergências históricas com o Japão, outro aliado de Washington.
A aliança entre Estados Unidos e Coreia do Sul “é sustentada e reforçada pelos valores que partilhamos”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, Cho Tae Yul. “Estamos trabalhando para defender os direitos humanos e os valores democráticos”, disse ele.
Mais lidas
-
1TECNOLOGIA MILITAR
Revista americana destaca caças russos de 4ª geração com empuxo vetorado
-
2CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
3TENSÃO INTERNACIONAL
Confisco de ativos russos pode acelerar declínio da União Europeia, alerta jornalista britânico
-
4DIREITOS TRABALHISTAS
Segunda parcela do décimo terceiro será antecipada: veja quando cai o pagamento
-
5CIÊNCIA E TERRA
Núcleo interno da Terra pode ter estrutura em camadas semelhante à de uma cebola, aponta estudo