Os militares israelenses apresentaram, nesta segunda-feira (hora local), um plano para a “evacuação” de civis de áreas de conflito, depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu lançar uma ofensiva terrestre na superlotada cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

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A operação planejada levantou temores de um assassinato em massa de civis em Rafah, lar de 1,4 milhão de palestinos deslocados pela guerra entre Israel e o movimento islâmico Hamas.

É também o principal ponto de entrada para a ajuda humanitária do Egito, desesperadamente necessária face à crise humanitária em Gaza.

“O (exército israelense) apresentou ao gabinete de guerra um plano para evacuar civis das áreas de combate na Faixa de Gaza, juntamente com um plano operacional”, disse o gabinete de Netanyahu, em comunicado.

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Anteriormente, o primeiro-ministro afirmou que a ofensiva contra Rafah só seria “adiada” se fosse alcançado um acordo de cessar-fogo.

Representantes do Egito, Catar, Estados Unidos e Israel, juntamente com enviados do Hamas, realizam uma nova rodada de negociações para um cessar-fogo, informou a televisão egípcia.

“Se não tivermos um acordo, o faremos de qualquer maneira”, disse Netanyahu sobre a ofensiva em Rafah, numa entrevista à rede norte-americana CBS.

“Isso tem que ser feito porque a vitória total é o nosso objetivo e a vitória total está ao nosso alcance”, acrescentou.

Entretanto, a situação na Faixa de Gaza continua a piorar e 2,2 milhões de pessoas, a grande maioria da população, enfrentam “fome massiva”, segundo a ONU.