Internacional
'Não interessa ao Brasil viver em um mundo fraturado', diz Mauro Vieira no encerramento de reunião do G20
Chanceler fez declarações à imprensa no último dia do encontro, que teve representantes de mais de 40 países e organismos internacionais
No último ato da reunião de chanceleres do G20 no Rio de Janeiro, o chanceler Mauro Vieira fez um balanço do encontro à imprensa, e afirmou que "não interessa ao Brasil viver em um mundo fraturado". Ao todo, 45 delegações, incluindo de países membros do grupo, convidados e organizações internacionais, estiveram no Rio de Janeiro, sendo que 32 representadas pelos seus chanceleres ou principais representantes
Mauro Vieira reforçou que, pela primeira vez, haverá uma outra reunião de chanceleres do G20, prevista para acontecer às margens da Assembleia Geral da ONU, em Nova York — também pela primeira vez, será feito um convite a todos os países que integram as Nações Unidas para que participem do encontro.
A reunião de chanceleres, a primeira em nível ministerial da presidência rotativa do Brasil no G20, serviu para que o país detalhasse suas prioridades para o grupo neste ano: a questão climática, o combate à fome e à pobreza e a reforma das instituições multilaterais, que pautou a segunda reunião dos ministros.
Na quarta-feira, quando abriu o encontro, Vieira fez um discurso duro em defesa de mudanças no funcionamento das Nações Unidas, e atacou o que vê como gastos militares excessivos, no momento em que o Brasil e o chamado Sul Global pressionam por ações mais contundentes de governos para combater a fome e preparar o planeta para as mudanças climáticas.
Antes da reunião, havia o temor de que a crise diplomática entre Brasil e Israel, motivada pela comparação feira por Lula entre o Holocausto e a guerra em Gaza, e agravada pelas falas de autoridades israelenses, incluindo o chanceler Israel Katz, o
Até a reunião de cúpula de novembro, também realizada no Rio de Janeiro, serão realizados outras reuniões em nível ministerial no G20 — na semana que vem, presidentes de Bancos Centrais e ministros da Economia e Finanças se encontrarão em São Paulo.
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