Internacional
Venezuela: Brasil espera novas informações antes de se manifestar
Nova embaixadora brasileira chega a Caracas dentro de dez dias
O governo brasileiro considera precipitado assumir uma posição oficial sobre o que está se passando na Venezuela, após a inabilitação da candidata María Corina Machado, principal opositora do chavismo nas eleições presidenciais.
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Interlocutores da área diplomática ouvidos pelo GLOBO, porém, admitem “sinais de retrocesso” emitidos pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro
Dentro de dez dias, chega a Caracas a nova embaixadora do Brasil na Venezuela, Glivânia Oliveira. Com a presença da diplomata brasileira naquele país, ressaltou um integrante do governo Lula, será possível receber informações de "melhor qualidade".
Além disso, existe a expectativa de novas conversas entre os diversos países, incluindo o Brasil, que mediaram o acordo firmado em Barbados, há cerca de três meses, entre o governo e a oposição da Venezuela. O texto fala sobre a Promoção dos Direitos Políticos e Garantias Eleitorais e para Garantia dos Interesses Vitais da Nação, ou seja, prevê a realização de eleições justas, transparentes e livres naquele país até o fim deste ano.
A Justiça do país da Venezuela confirmou a inabilitação da candidata María Corina Machado, principal opositora do chavismo nas eleições presidenciais da Venezuela. Machado está inelegível por 15 anos.
Os Estados Unidos reagiram, e decidiram revogar uma licença para exploração de ouro e estabeleceram um prazo de dois meses para que o regime de Maduro permita a participação dos opositores retirados da corrida.
Os EUA, que haviam anunciado que iriam suspender as sanções à Venezuela, como contrapartida à lisura do processo eleitoral, agora ameaçam retomar as restrições. O principal setor atingido, considerado o motor da economia venezuelana, é o de petróleo e gás.
Interlocutores do governo brasileiro afirmam que não há contatos recentes com autoridades venezuelanas. O chanceler da Venezuela, Yvan Gil, esteve em Brasília na semana passada, para uma reunião em que o assunto era a disputa entre seu país e a Guiana pela região de Essequibo. Até então, o cenário era outro.
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