Internacional
Hezbollah acusa Israel de matar ao menos um membro do movimento em ataque a drone no sul do Líbano
Forças Armadas israelenses intensificaram ataques, nos últimos dias, contra alvos rivais em outros territórios que não apenas a Faixa de Gaza
Fontes de segurança do Líbano culparam Israel pela morte de ao menos um integrante do movimento islâmico xiita Hezbolllah, neste domingo, em uma explosão próxima a fronteira com o Estado judeu. De acordo com as autoridades libanesas, militantes do grupo estavam em um carro que foi atacado perto da cidade de Kafra, no sul do país. Há relato de outros feridos.
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As circunstâncias do ataque ainda não foram totalmente esclarecidas, mas a emissora catari al-Arbiya noticiou que o veículo foi explodido em um ataque a drone. Sua concorrente nacional, al-Jazeera, atribuiu o ataque a Israel — que oficialmente ainda não reivindicou a ação, mas anunciou, mais cedo, um ataque aéreo contra posições no sul do Líbano, incluindo contra infraestruras "terroristas". Alguns relatos dão conta de dois mortos no ataque contra o veículo.
Nenhum soldado das tropas regulares do Líbano morreu ou ficou ferido após os ataques israelenses.
Nas ações que reconheceu, as Forças Armadas de Israel afirmaram ter perseguido alvos e infraestrutura terrorista ligada ao Hezbollah, que desde o início da guerra com o Hamas, em Gaza, vem bombardeando o território norte israelense, em solidariedade ao movimento palestino. Tanto o Hamas quanto o Hezbollah são apoiados pelo regime xiita do Irã, que é o principal fornecedor de capacidades militares para ambos.
De acordo com um levantamento feito pela agência de notícias AFP, ao menos 195 pessoas morreram no Líbano, entre elas 144 combatentes do Hezbollah, desde o início da guerra em Gaza, em decorrência de ações israelenses. No outro lado da fronteira, 15 pessoas morreram no Estado judeu, sendo nove soldados e seis civis.
O novo ataque contra o Hezbollah ocorre um dia após as Forças Armadas do país matarem cinco integrantes da Guarda Revolucionária do Irã que estavam na Síria. O Irã acusou Israel pelo ataque e, sob condição de anonimato, uma autoridade de Defesa israelense confirmou ao jornal New York Times a morte de Hojatallah Omidvar, chefe local de Inteligência das Forças Quds, e seu vice, mas rejeitou dizer quem estaria por trás da ação.
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