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Confiança de Serviços da FGV avança pelo segundo mês seguido e atinge 90,6 pontos em dezembro
Setor de Serviços registra leve alta na confiança, impulsionado por profissionais, informação e comunicação, apesar de restrições econômicas.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,5 ponto na passagem de novembro para dezembro, já considerando o ajuste sazonal, e atingiu 90,6 pontos, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa é a segunda alta consecutiva do indicador. Em médias móveis trimestrais, o ICS também registrou elevação de 0,5 ponto, alcançando 88,9 pontos.
"Após um bom resultado no mês passado, a confiança de serviços voltou a melhorar em dezembro e sugere um momento mais favorável para o setor nesse fim de ano. Na ótica dos segmentos, Serviços Profissionais e de Informação e Comunicação sustentam o resultado de dezembro, enquanto o segmento de Famílias mantém trajetória descendente, sobretudo nas expectativas", avaliou o economista do FGV IBRE, Stéfano Pacini.
Segundo Pacini, as expectativas de serviços se acomodaram após dois meses seguidos de alta. "O setor vem respondendo melhor ao cenário macroeconômico complexo, porém é cedo para esperar grandes avanços da atividade para os próximos meses num ambiente de restrição da política monetária que impacta principalmente o consumo e a confiança das famílias", observou.
De acordo com a FGV, o resultado positivo do ICS em dezembro reflete exclusivamente a melhora na percepção sobre o momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 1,9 ponto, atingindo 95,0 pontos, maior nível desde março deste ano (95,3 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 0,9 ponto, para 86,5 pontos, interrompendo a sequência de três altas consecutivas.
Em dezembro, os componentes do ISA-S apresentaram alta: o indicador de volume de demanda atual avançou 1,5 ponto, chegando a 94,4 pontos, enquanto o indicador de situação atual dos negócios subiu 2,3 pontos, atingindo 95,5 pontos.
Quanto aos componentes do IE-S, que avalia as expectativas para o futuro, o indicador de demanda prevista para os próximos três meses avançou 1,7 ponto, para 86,9 pontos. Por outro lado, o indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses recuou 3,5 pontos, atingindo 86,0 pontos.
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