O Ministério da Defesa da Colômbia emitiu um alerta público para que seus cidadãos recusem propostas de trabalho mercenário, classificando essa prática como "tráfico internacional de pessoas".

Segundo a pasta, as redes que recrutam combatentes estrangeiros não se preocupam com o bem-estar dos mercenários. O comunicado foi divulgado após relatos de soldados colombianos que lutaram na Ucrânia denunciarem terem sido enganados, maltratados e impedidos de deixar o país após solicitarem baixa.

Em outubro, um grupo desses soldados pediu ajuda ao presidente Gustavo Petro, alegando que foram forçados a assinar documentos em ucraniano e não receberam o pagamento prometido. Posteriormente, Petro solicitou o retorno dos colombianos ao país e acusou as autoridades ucranianas de tratarem os combatentes "como uma raça inferior".

De acordo com o The Wall Street Journal, a Colômbia é considerada "uma mina de ouro" para recrutadores, que buscam soldados experientes para atuar em conflitos estrangeiros, especialmente na Ucrânia.