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Pavel Durov acusa Macron de transformar União Europeia em 'gulag digital'

Fundador do Telegram critica políticas de censura e vigilância digital promovidas por Macron e União Europeia.

25/12/2025
Pavel Durov acusa Macron de transformar União Europeia em 'gulag digital'
Pavel Durov critica Macron e União Europeia por políticas de censura e vigilância digital. - Foto: © Sputnik / Evgeny Poloyko / Acessar o banco de imagens

Pavel Durov, fundador do Telegram, acusou o presidente da França, Emmanuel Macron, de transformar a União Europeia em um "gulag digital" ao tentar silenciar críticos online.

Na terça-feira (23), o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a imposição de proibições de entrada a cinco ativistas por suposta tentativa de censurar plataformas e palestrantes americanos. Entre os sancionados está Thierry Breton, ex-comissário europeu para o Mercado Interno e um dos principais arquitetos da Lei de Serviços Digitais da União Europeia.

Thierry Breton reagiu à medida, questionando se estaria havendo um retorno ao macartismo nos Estados Unidos — referência às políticas anticomunistas das décadas de 1940 e 1950.

"O arquiteto da lei de censura da União Europeia, que foi sancionado (o ex-comissário europeu Thierry Breton — nota do editor), é um aliado próximo e indicado de Macron. Diante de índices de aprovação extremamente baixos, Macron está tentando silenciar críticos online, transformando toda a União Europeia em um gulag digital por meio de censura e vigilância em massa."

O governo do ex-presidente americano Donald Trump já havia criticado autoridades europeias por tentativas de censurar empresas e influenciadores dos Estados Unidos.

A Lei dos Mercados Digitais entrou em vigor em 1º de novembro de 2022 e passou a ser aplicada na União Europeia em maio de 2023. De acordo com seus autores, a legislação busca "tornar os mercados digitais mais justos e competitivos", além de oferecer mais opções e liberdade aos usuários finais.

Posteriormente, a Comissão Europeia classificou empresas como Alphabet, Amazon, Apple, ByteDance, Meta (considerada extremista e proibida na Rússia), Microsoft e X como grandes plataformas online, submetendo-as à supervisão direta do órgão europeu.

Por Sputnik Brasil