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Compras de última hora agitam comércio popular em São Paulo
Economia, comércio, São Paulo, compras de Natal, comércio popular, comércio de rua
“O movimento nesses últimos dias está espetacular, muita gente na rua desde as primeiras horas da manhã”. É assim que Lauro Pimenta, vice-presidente da Alobrás (Associação de Lojistas do Brás), descreve o cenário das compras natalinas de última hora na região central de São Paulo.
De acordo com um estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), realizado nas 27 capitais do país, pelo menos 12 milhões de consumidores devem deixar para comprar seus presentes de Natal nas últimas horas antes da celebração.
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Segundo Pimenta, o aumento de pessoas no comércio central paulistano também é impulsionado pelas trocas de produtos.
“Tem o pessoal que comprou antes e que precisa trocar. Isso também ajuda a aumentar as vendas, porque acaba levando mais alguma coisa”.
Para ele, o movimento de 2025 supera o do ano passado, tanto em número de consumidores quanto no valor gasto.
“O que mais tem chamado a atenção é o ticket médio, que tem aumentado. Em 2024 estávamos trabalhando com uma média de R$ 175 e este ano passou para R$ 190. Isso faz o faturamento aumentar também”, comentou.
As promoções nos dias que antecedem o Natal e a espera pelo pagamento dos salários ou da segunda parcela do 13º salário também incentivam os consumidores a deixarem as compras para a última hora, conforme aponta o estudo da CNDL. A entidade recomenda atenção redobrada nessas aquisições e sugere que os consumidores estabeleçam um teto de gastos.
Apesar do aumento do movimento nos últimos dias, o fenômeno já vinha sendo observado desde o início do mês. Pimenta destaca que o fluxo está melhor do que em dezembro do ano passado e também em relação ao período pré-pandemia.
As estimativas da Alobrás apontam para um crescimento de vendas de cerca de 10% entre seus 1,2 mil associados, considerando que, na primeira quinzena de dezembro, a elevação foi de 8% em relação ao mesmo período de 2024.
Antônio Almeida, diretor de marketing do Mega Plaza Shopping, também na região central de São Paulo, onde há 200 lojas, afirma que o ano foi positivo. O centro de compras registrou, no período natalino, aumento de 50% no fluxo de visitantes e crescimento superior a 15% no faturamento, com ticket médio em torno de R$ 250.
“Neste ano, tivemos a inauguração de mais lojas e de segmentos diferentes, como cama, mesa e banho, decoração, ferramentas, maquiagem, lingerie. Isso melhorou muito o mix do shopping e é por isso que acreditamos ter havido esse crescimento significativo”, ressaltou.
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