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Trump afirma que discordantes não presidirão o Fed

Ex-presidente dos EUA critica política monetária atual e defende cortes de juros para fortalecer mercados.

23/12/2025
Trump afirma que discordantes não presidirão o Fed
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

“Qualquer pessoa que discorde de mim nunca será presidente do Fed”, afirmou o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em publicação na Truth Social. Trump defendeu uma política monetária mais favorável aos mercados financeiros e voltou a criticar a forma como Wall Street e o Federal Reserve (Fed) reagem a dados econômicos positivos.

Na publicação, Trump destacou que “as notícias financeiras de hoje foram ótimas”, citando o crescimento do PIB acima das expectativas, mesmo diante do que chamou de “pressão negativa do recente shutdown dos democratas”. Segundo ele, o mercado reage de maneira distorcida: “Hoje em dia, quando há boas notícias, o mercado cai, porque todo mundo acha que os juros serão imediatamente elevados para lidar com uma inflação ‘potencial’”.

Trump argumentou que esse comportamento impede a formação de um ciclo duradouro de valorização dos ativos. “Isso significa que, essencialmente, nunca mais podemos ter um Grande Mercado”, escreveu, acrescentando que “mercados fortes, até fenomenais, não causam inflação – estupidez causa!”.

O ex-presidente afirmou esperar uma postura diferente do próximo presidente do Fed. “Quero que meu novo presidente do Fed reduza os juros se o mercado estiver indo bem, não que destrua o mercado sem motivo algum”, escreveu. Para ele, a política monetária deveria permitir que “o mercado suba com boas notícias e caia com más notícias, como deveria ser”.

Na postagem, Trump também minimizou os riscos inflacionários. “A inflação cuidará de si mesma e, se não cuidar, sempre podemos elevar os juros no momento apropriado”, afirmou, ressaltando que esse momento “não é matar ralis”. Segundo ele, altas desnecessárias dos juros poderiam impedir ganhos expressivos de crescimento, capazes de elevar “nossa nação em 10, 15 e até 20 pontos de PIB em um ano”.