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China nega intenção de entrar em corrida armamentista nuclear

Governo chinês reafirma compromisso com política de autodefesa e nega aumento de arsenal nuclear após relatório dos EUA

23/12/2025
China nega intenção de entrar em corrida armamentista nuclear
Porta-voz chinês nega envolvimento do país em corrida armamentista nuclear após relatório dos EUA. - Foto: © Sputnik / Pavel Lvov / Acessar o banco de imagens

A China rejeitou a possibilidade de participar de uma corrida armamentista nuclear, destacando que mantém apenas o arsenal mínimo necessário para garantir sua segurança. A declaração foi feita após relatos de que o país teria implantado mais de 100 mísseis intercontinentais próximos à Mongólia.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, afirmou nesta terça-feira (23) que a China não pretende competir em armamentos nucleares com nenhuma nação.

Segundo a agência Reuters, citando um rascunho de relatório do Departamento de Guerra dos Estados Unidos divulgado na segunda-feira (22), a China teria posicionado mais de 100 mísseis balísticos intercontinentais na fronteira com a Mongólia.

"A China permanece firmemente comprometida com a política de não ser a primeira a usar armas nucleares e com uma estratégia nuclear focada na autodefesa. A China mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional e não se envolve em nenhuma corrida armamentista nuclear com nenhum país", declarou Lin em coletiva de imprensa.

O porta-voz acrescentou ainda que Pequim participa de forma consistente e ativa do processo de revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e apoia o diálogo entre as potências nucleares sobre controle de armas nas reuniões dos "cinco nucleares".

Por Sputinik Brasil