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EUA anunciam construção de navios de guerra batizados em homenagem a Trump
Projeto prevê ao menos dois encouraçados da 'Classe Trump' em fase inicial; frota terá recursos de inteligência artificial.
Donald Trump anunciou nesta segunda-feira, 22, a construção de novos navios de guerra para a Marinha dos Estados Unidos. Segundo o presidente norte-americano, a nova frota será denominada "Classe Trump". Inicialmente, estão previstos pelo menos dois encouraçados, com um total de 25 embarcações ao longo do projeto.
O secretário da Marinha, John Phelan, afirmou que os navios serão "apenas uma peça da frota dourada do presidente, que vamos construir".
Nos últimos anos, a China ampliou significativamente sua frota naval, superando os Estados Unidos em número de embarcações desde meados da década passada. Apesar disso, Washington ainda lidera em aspectos como tonelagem e tecnologia embarcada.
O anúncio ocorre um mês após a Marinha dos EUA ter descartado planos para a construção de um novo navio de guerra de pequeno porte, devido a atrasos e estouros de orçamento.
Modernização
O termo "navio de guerra" historicamente se refere a embarcações grandes, fortemente blindadas e armadas, projetadas para confrontos navais ou ataques terrestres. Esses navios atingiram seu auge durante a Segunda Guerra Mundial. Os maiores, da "Classe Iowa", chegavam a cerca de 60 mil toneladas. Na Guerra Fria, sua importância diminuiu diante do avanço dos porta-aviões e mísseis de longo alcance.
Na década de 1980, a Marinha norte-americana modernizou quatro navios da Classe Iowa, equipando-os com mísseis de cruzeiro e radares avançados, mas todos foram desativados na década seguinte.
Trump é conhecido por defender a manutenção de tecnologias navais tradicionais, mas, no anúncio, destacou a intenção de incorporar recursos modernos às novas embarcações. Segundo o presidente, a inteligência artificial será um "fator importante" no desenvolvimento dos navios da Classe Trump, que deverão ser construídos rapidamente.
Impulso
Trump também informou que se reunirá na próxima semana, na Flórida, com empresas fornecedoras do Departamento de Defesa para discutir o cronograma de produção, que considera "muito lento".
Com agências internacionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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