Geral
Bolsas de Nova York fecham em alta, com maioria dos setores no azul
Setores financeiro, industrial, de materiais básicos e energia lideram ganhos; expectativa por dados econômicos dos EUA segue no radar.
As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta segunda-feira, 22, em alta, com dez dos onze setores do S&P 500 no positivo. Os destaques do dia foram os setores financeiro (+1,25%), industrial (+1,12%), de materiais básicos (+1,35%) e energia (+1,08%). Ações ligadas ao desenvolvimento de inteligência artificial também se sobressaíram, impulsionadas por renovadas expectativas dos investidores.
O índice Dow Jones avançou 0,47%, fechando aos 48.362,68 pontos. O S&P 500 subiu 0,64%, aos 6.878,49 pontos, enquanto o Nasdaq teve alta de 0,52%, encerrando em 23.428,83 pontos.
A Nvidia valorizou-se 1,49%, após notícias de que a empresa planeja iniciar a exportação de chips H200 para a China já em fevereiro. A Tesla registrou alta de 1,56%, após a reversão judicial de uma decisão que invalidava o pacote de remuneração de 2018 do CEO Elon Musk.
Entre as maiores altas, a Oracle ganhou 3,34%, ainda impulsionada pelo acordo para criação de uma joint venture do TikTok. Segundo o Swissquote, porém, é "improvável" que a pressão sobre as ações de tecnologia tenha chegado ao fim. Para os analistas, o acordo não resolve "a questão de como as receitas crescerão rápido o suficiente para justificar o aumento da alavancagem e dos gastos de capital".
Com a alta recorde das ações de metais preciosos, mineradoras como Newmont (+3,54%) e Freeport-McMoRan (+3,05%) também avançaram. No setor de energia, as petrolíferas ExxonMobil e Chevron subiram mais de 1%, acompanhando o movimento do petróleo.
A movimentação de fusões e aquisições seguiu agitada: a Warner Bros. Discovery avançou 3,53% em meio à disputa de compra, enquanto a Paramount Skydance subiu 4,29% após apresentar uma oferta totalmente em dinheiro, com garantia pessoal de Larry Ellison. Já a Netflix, também interessada na WB, recuou 1,23%.
No lado negativo, a Nike caiu 2,54%, aprofundando as perdas da última sexta-feira, quando já havia recuado cerca de 10%.
No cenário macroeconômico, investidores aguardam a divulgação de indicadores como o Produto Interno Bruto (PIB) e o índice de preços de gastos com consumo (PCE), que podem influenciar as expectativas sobre a flexibilização monetária nos Estados Unidos.
Com informações de Dow Jones Newswires
Mais lidas
-
1CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
2TECNOLOGIA MILITAR
Revista americana destaca caças russos de 4ª geração com empuxo vetorado
-
3TENSÃO INTERNACIONAL
Confisco de ativos russos pode acelerar declínio da União Europeia, alerta jornalista britânico
-
4DIREITOS TRABALHISTAS
Segunda parcela do décimo terceiro será antecipada: veja quando cai o pagamento
-
5CIÊNCIA E TERRA
Núcleo interno da Terra pode ter estrutura em camadas semelhante à de uma cebola, aponta estudo