A Defesa Civil do estado de São Paulo recebeu, até as 19h desta quarta-feira (10), 514 chamados por quedas de árvores na capital paulista. As ocorrências deixaram quatro pessoas levemente feridas.

Uma das ocorrências mais graves foi registrada na avenida Inajar de Souza, no bairro Cachoeirinha, zona Norte da cidade, onde uma árvore caiu sobre um motociclista de 19 anos. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros com escoriações leves.

No bairro de Santana, também na zona Norte, um galho atingiu uma funcionária de uma escola municipal. A vítima, de 40 anos, sofreu ferimentos leves. Já na Lapa, zona Oeste, uma árvore caiu sobre um veículo com dois ocupantes; uma das pessoas foi socorrida com dores de cabeça, enquanto a outra recusou atendimento.

No Centro, na região da República, uma idosa ficou ferida na perna após ser atingida por uma árvore e também precisou de atendimento dos Bombeiros.

A cidade de São Paulo sofreu com rajadas de ventos muito fortes ao longo desta quarta-feira (10).

Segundo a Defesa Civil, o bairro da Lapa registrou os ventos mais intensos do estado, com 98 km/h, seguido de Bertioga (91,1 km/h) e Santos (87 km/h).

De acordo com a Sabesp, o abastecimento de água foi afetado em parte da capital e em cidades da Região Metropolitana de São Paulo devido à queda no fornecimento de energia elétrica, que impede o bombeamento de água para as residências.

Na capital, foram impactados os bairros de Americanópolis, Morumbi, Parelheiros, Parque do Carmo, Sacomã, Tucuruvi, Vila Clara, Vila Formosa, Vila Mariana e Vila Romana.

Na Grande São Paulo, os municípios de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Mauá, Santo André, Santa Isabel e Taboão da Serra foram totalmente afetados, além de Cotia (região do Atalaia), Osasco (regiões do Mutinga e Vila Iracema) e São Bernardo do Campo (região do Baeta Neves).

“Em alguns desses locais, a energia foi restabelecida, mas a recuperação do abastecimento está ocorrendo de forma gradual. Assim que o bombeamento é retomado, a água volta a fluir pelas tubulações, reabastecendo as caixas-d’água de cada casa e edifício no caminho, por isso a recuperação é gradativa”, informou a Sabesp, em nota.

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