A Klabin anunciou nesta terça-feira, 9, suas novas projeções de investimentos para o período de 2025 a 2028. Conforme comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os aportes previstos para 2025 somam R$ 2,9 bilhões, seguidos de R$ 3,3 bilhões em 2026, R$ 2,8 bilhões em 2027 e R$ 2,5 bilhões em 2028. Para o longo prazo, a empresa estima investimentos entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões.

Segundo a companhia, do total previsto para este ano, R$ 1,1 bilhão será destinado à área de silvicultura e à compra de madeira em pé, valor que se repete para 2026.

Os recursos voltados à continuidade operacional em 2025 somam R$ 900 milhões, enquanto em 2026 esse montante sobe para R$ 1,4 bilhão. Para projetos especiais, os aportes serão de R$ 400 milhões em 2025 e R$ 200 milhões em 2026. Já a unidade integrada de papel e celulose de Monte Alegre, no Paraná, receberá R$ 600 milhões em 2025 e R$ 700 milhões em 2026 para modernização.

A Klabin também comunicou que o custo caixa por tonelada, já considerando paradas de manutenção programadas, está estimado entre R$ 3,2 mil e R$ 3,3 mil por tonelada em 2026. Para 2025, a projeção permanece entre R$ 3,1 mil e R$ 3,2 mil por tonelada.

"As estimativas ora divulgadas são dados hipotéticos e previsões que refletem as expectativas atuais da administração, considerando a operação da companhia à plena capacidade", informou a empresa. No entanto, a Klabin ressalta que tais projeções não constituem promessa de desempenho, pois dependem de fatores e condições macroeconômicas e de mercado fora do controle da companhia, podendo diferir dos resultados efetivamente registrados.