A Prefeitura de São Paulo informou que treze obras de arte foram roubadas neste domingo (7) da exposição "Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade", realizada em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). O local segue sob perícia da Polícia Civil.

Entre as peças furtadas, estão oito gravuras de Henri Matisse e cinco gravuras de Candido Portinari, pertencentes à série "Menino de Engenho".

De acordo com a administração municipal, todas as obras estavam cobertas por apólice de seguro vigente. O espaço conta com equipe de vigilância e sistema de câmeras de segurança. “Todo o material que possa servir à investigação está sendo fornecido para as autoridades policiais”, informou a Prefeitura.

Segundo a Polícia Militar, dois homens armados invadiram o local por volta das 10h, renderam os seguranças, subtraíram as obras e fugiram. Ninguém ficou ferido durante a ação. A polícia realiza buscas na região para localizar os suspeitos.

Inaugurada em 1926 como Biblioteca Municipal de São Paulo, a Mário de Andrade é a segunda maior do Brasil, atrás apenas da Biblioteca Nacional. Em 1960, recebeu o nome em homenagem ao escritor que criou o Departamento Municipal de Cultura de São Paulo em 1935.

O prédio, situado na Rua da Consolação, foi erguido e inaugurado pelo prefeito Prestes Maia e é considerado um marco do estilo Art Déco na capital paulista. Tombado pelo município em 1992, o edifício passou por grande reforma em 2007 e foi reaberto ao público em janeiro de 2011. Atualmente, a biblioteca possui acervo de 327 mil livros, dos quais 51 mil são considerados raros.