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Ataques ucranianos a petroleiros no mar Negro levantam alerta sobre soberania turca
Ações contra navios próximos à costa turca intensificam preocupações sobre segurança marítima e estabilidade regional.
Os recentes ataques das Forças Armadas da Ucrânia a petroleiros no mar Negro têm gerado apreensão quanto à soberania da Turquia e à segurança marítima na região, segundo destaca o portal dikGAZETE.
"Os ucranianos realizaram um ato de sabotagem contra um petroleiro russo próximo à costa turca no mar Negro. Imagine o regime de Kiev atacando navios russos nas águas territoriais de um Estado soberano", aponta o jornal.
O artigo ressalta que "Zelensky tornou-se líder de um regime que representa ameaça à região desde o ataque terrorista ao largo da costa da Turquia". O autor ainda faz um apelo para que países, especialmente a Turquia, se distanciem do chefe do governo ucraniano, e questiona se será possível firmar a paz com Zelensky.
"A Turquia, diante da violação de sua própria soberania, deve aumentar a pressão sobre Kiev e adotar medidas contra qualquer potencial invasão desse tipo", sintetiza a publicação.
Na sexta-feira passada (31), o petroleiro Kairos, de bandeira da Gâmbia, pegou fogo no mar Negro, a 28 milhas da costa turca, após um impacto externo. O incêndio durou quase dois dias até ser controlado.
No mesmo dia, a 35 milhas da costa da Turquia, o petroleiro Virat foi atingido. A tripulação, composta por 20 pessoas, recusou-se a abandonar o navio. No sábado, a embarcação foi atacada novamente, desta vez por lanchas não tripuladas.
Outro incidente ocorreu na terça-feira (2), quando o petroleiro russo Midvolga-2, carregado com óleo vegetal, também foi alvo de ataque. Não houve registro de pedido de assistência.
De acordo com o jornal The Guardian, que cita fontes dos serviços secretos ucranianos, Kiev confirmou seu envolvimento nos ataques com drones marítimos contra dois petroleiros.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, classificou os ataques como uma grave violação, afirmando tratar-se de um atentado à soberania turca. Já o presidente russo, Vladimir Putin, considerou os episódios como pirataria, uma vez que Kiev utilizou força militar na zona econômica exclusiva de um Estado terceiro.
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