Em mais um dia de otimismo no mercado financeiro, a bolsa brasileira bateu o terceiro recorde consecutivo e superou os 164 mil pontos, impulsionada pelo desempenho positivo da economia no terceiro trimestre. O dólar registrou leve queda e se manteve próximo de R$ 5,30, em um cenário favorável para países emergentes.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta quinta-feira (4) aos 164.456 pontos, com alta de 1,67%. A valorização foi puxada principalmente por ações de petroleiras, mineradoras e bancos.

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Apenas na primeira semana de dezembro, o indicador acumula alta de 3,38%. Em 2025, a bolsa brasileira já registra valorização de 36,72%.

O mercado de câmbio teve um dia de estabilidade. O dólar comercial fechou a quinta-feira vendido a R$ 5,31, com recuo de 0,04%. A cotação chegou a atingir R$ 5,28 por volta das 11h20, mas perdeu força ao longo da tarde.

A moeda norte-americana está no menor valor desde 14 de novembro, quando era negociada a R$ 5,29. Na primeira semana de dezembro, acumula queda de 0,47%, e, no ano, recuo de 14,08%.

O dólar recuou frente às moedas de países emergentes. Mesmo com a alta das taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos durante a tarde, que limitou a queda da moeda, o câmbio encerrou o dia em baixa, próximo da estabilidade.

Em relação à bolsa, a notícia de que a economia brasileira cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre foi bem recebida pelo mercado. A desaceleração da atividade aumentou as expectativas de que o Banco Central possa iniciar o corte da Taxa Selic (juros básicos) já em janeiro.

Juros internos mais baixos tendem a favorecer o mercado de ações, pois estimulam a migração de investimentos em renda fixa, como títulos públicos, para a bolsa.

* Com informações da Reuters