Um homem foi preso na última quarta-feira, 3, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, suspeito de tentar matar a própria filha. De acordo com as investigações, ele teria acelerado o carro enquanto ela tentava entrar, arrastando-a pela rua.

O caso ocorreu em outubro do ano passado, na cidade de Itaguaí (RJ). O suspeito, detido por tentativa de homicídio, não teve a identidade revelada. Por isso, não foi possível localizar sua defesa.

A vítima, de 32 anos à época, tentou conversar com o pai, que estava dentro do carro. Ao se aproximar e segurar a maçaneta para entrar no veículo, o homem deu partida e acelerou.

Segundo a Polícia Civil, a mulher foi arrastada por "várias ruas" e por "vários quilômetros", enquanto gritava por socorro. O pai fugiu sem prestar assistência. A Polícia não detalhou o motivo do crime nem explicou como a vítima permaneceu presa ao automóvel.

Imagens de câmeras de monitoramento registraram o momento em que o carro faz uma curva com a mulher já presa — ela corre tentando acompanhar a velocidade do veículo. Após alguns segundos, cai ao chão e o carro segue. Testemunhas se aproximam para ajudá-la.

Após o crime, a mulher procurou a delegacia e registrou queixa. O caso foi tratado como tentativa de homicídio no 50° DP (Itaguaí). Havia suspeita de que o homem estivesse escondido na comunidade do Bateau Mouche, na zona oeste carioca.

Com mandado de prisão em aberto, o suspeito foi localizado e preso preventivamente na última quarta-feira, durante um torneio de futebol amador. Ele tentou fugir ao ver os policiais, mas foi rapidamente contido.

"Os agentes realizaram um intenso trabalho de monitoramento e conseguiram localizar o homem em uma competição esportiva. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão por tentativa de homicídio", informou a Polícia Civil em nota.

Outro caso: mulher é arrastada por carro em São Paulo

No último sábado, 29 de novembro, Tainara Souza Santos, de 31 anos, foi atropelada ao sair de um bar na Vila Maria, zona norte de São Paulo. Ela ficou presa sob o veículo e foi arrastada por cerca de um quilômetro, incluindo um trecho da Marginal Tietê, até se desprender do carro.

Socorrida em estado gravíssimo por testemunhas, Tainara passou por cirurgia e teve as duas pernas amputadas abaixo dos joelhos. Mãe de dois filhos, ela permanece internada na UTI do Hospital Municipal Vereador José Storopolli, com estado de saúde considerado grave.

Segundo advogados da vítima, o suspeito, Douglas Alves da Silva, teria agido por ciúmes ao ver Tainara acompanhada de outro homem no bar. A defesa de Douglas afirma que ele não conhecia Tainara e que o atropelamento foi acidental, pois a intenção seria atropelar o homem que estava com ela.

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