As bolsas da Europa encerraram o pregão desta quinta-feira, 4, em alta, impulsionadas pela expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) na próxima semana e pelo bom desempenho do setor automotivo. Frankfurt e Madri se destacaram entre as principais praças financeiras do continente.

O índice FTSE 100, de Londres, subiu 0,19%, fechando a 9.710,87 pontos. O DAX, de Frankfurt, avançou 0,85%, atingindo 23.894,36 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,43%, a 8.122,03 pontos. Já o FTSE MIB, de Milão, teve alta de 0,32%, chegando a 43.519,07 pontos. O Ibex 35, de Madri, subiu 0,9%, a 16.734,50 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,23%, a 8.238,67 pontos. As cotações ainda são preliminares.

O Banco Central Europeu (BCE) permaneceu no radar dos investidores, após o dirigente Piero Cipollone afirmar que os riscos em torno da inflação estão "mais equilibrados", apesar das incertezas persistentes. Entre os dados locais, as vendas no varejo europeu ficaram estáveis em outubro, conforme previsto.

Nos Estados Unidos, a queda nos pedidos de auxílio-desemprego não foi suficiente para dissipar as preocupações levantadas na quarta-feira pelo relatório ADP sobre o mercado de trabalho, mantendo a expectativa de corte de juros pelo Fed, segundo monitoramento do CME Group. Para o banco ANZ, Jerome Powell deve adotar uma postura "cautelosa e reunião a reunião".

O setor automotivo foi destaque no pregão. Em Frankfurt, Porsche e Mercedes registraram alta de cerca de 4% após o Citi projetar forte recuperação para a dona do icônico 911, impulsionada por portfólio, poder de preços e novos modelos. Em Milão, Stellantis também subiu 4%, ainda sob efeito positivo de análise do UBS. Em Paris, a Renault avançou mais de 6% com o otimismo renovado para o setor.

Em Madri, a Inditex, controladora da Zara, teve alta de aproximadamente 2,5%, ampliando os ganhos da véspera após divulgar resultados robustos. Em Londres, a Burberry figurou entre as maiores altas, com avanço de 3,1% após elevação do preço-alvo pelo HSBC, enquanto a AJ Bell caiu cerca de 6,5% no FTSE 100 após alertar para custos adicionais.

Com informações da Dow Jones Newswires