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Haddad destaca avanços históricos em desemprego, renda e desigualdade
Ministro da Fazenda ressalta que inflação deve ser a menor em quatro anos e celebra recorde no rendimento médio do trabalhador.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (4) que os indicadores econômicos recentes apontam para uma significativa melhora nas condições do país, especialmente no controle da inflação. "A inflação em quatro anos vai ser a menor de toda a história do Brasil", declarou durante a 6ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável (CDESS).
Haddad enfatizou que o governo conseguiu conciliar a queda da inflação com a redução do desemprego, classificando o cenário como "o melhor dos dois mundos". Segundo ele, a expectativa é encerrar o mandato com a menor taxa média de desemprego em quatro anos desde o início da série histórica, estimada em 6,6%.
O ministro destacou que o resultado reflete um mercado de trabalho mais aquecido, com diminuição da informalidade e da subutilização da força de trabalho. "Na margem estamos com 5,4%", acrescentou.
Outro ponto relevante citado por Haddad foi o aumento do rendimento médio real do trabalhador, que atingiu o maior valor já registrado: "A média salarial no Brasil hoje é recorde e chegou a R$ 3.507", afirmou, atribuindo o avanço à expansão do emprego formal e à política de valorização do salário mínimo.
Haddad também mencionou a redução da desigualdade e a menor prevalência de subnutrição no país. Além disso, destacou que a proporção de jovens que não estudam nem trabalham — a chamada geração nem-nem — caiu ao menor patamar já medido: "A geração nem-nem está em 21,2%. É alta, mas é a menor da série histórica", concluiu.
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