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Brasil deixa o Top 10 das maiores economias e ocupa 11º lugar, aponta Austin Rating

Relatório da agência destaca valorização do rublo russo e crescimento do PIB brasileiro no terceiro trimestre de 2025.

04/12/2025
Brasil deixa o Top 10 das maiores economias e ocupa 11º lugar, aponta Austin Rating
Brasil deixa o Top 10 das maiores economias e ocupa 11º lugar, aponta Austin Rating

O Brasil perdeu a posição entre as dez maiores economias do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB) e agora ocupa o 11º lugar, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating.

De acordo com o ranking do PIB em dólares, a Rússia avançou da 11ª para a 9ª colocação nas estimativas para 2025, enquanto o Brasil caiu da 10ª para a 11ª posição. O Canadá, por sua vez, passou da 9ª para a 10ª colocação.

Segundo a Austin Rating, informações do relatório do Fundo Monetário Internacional, com dados compilados até o primeiro semestre deste ano, indicam alta probabilidade de a Rússia superar em breve o PIB da Itália, assumindo o 8º lugar no ranking.

“Não é que as economias do Brasil, Canadá e Itália derraparam ou pioraram entre o início de 2025 e o momento atual. Muito pelo contrário, pois o Brasil inclusive teve valorização do real e melhora nas expectativas de crescimento do PIB e até diminuiu a distância entre Canadá e Itália, que praticamente não alteraram suas projeções desde o início do ano”, afirmaram o economista-chefe Alex Agostini e o economista Rodolpho Sartori, da Austin, em relatório. “O fato é que houve forte valorização da moeda da Rússia (o rublo), de mais de 39% neste ano de 2025.”

No terceiro trimestre de 2025, o Brasil obteve o 34º melhor desempenho em um ranking de crescimento que considera informações de 51 países.

Segundo dados das Contas Nacionais trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior.

Entre os países que apresentaram desempenho superior ao do Brasil no período estão China (1,1%), Canadá (0,6%), África do Sul (0,5%) e França (0,5%).

O avanço brasileiro foi equivalente ao registrado por Reino Unido (0,1%), Itália (0,1%) e Angola (0,1%).