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Gleisi ressalta reconhecimento internacional de Lula durante crise com os EUA
Ministra destaca postura firme de Lula em negociações com Trump, avanços sociais e saída do Brasil do Mapa da Fome.
Gleisi Hoffmann afirmou que a atuação de Lula na crise diplomática com os EUA é vista como uma "vitória pessoal e diplomática" por líderes internacionais, destacando sua postura firme nas negociações com Donald Trump e os avanços sociais recentes, como a queda da pobreza e a saída do Brasil do Mapa da Fome.
A ministra Gleisi Hoffmann abriu a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável destacando que a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem recebido reconhecimento internacional. Segundo ela, líderes globais consideram uma "vitória diplomática e pessoal" o papel direto de Lula nas negociações com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Gleisi também ressaltou que o Conselhão, recriado por Lula, simboliza o compromisso do governo com o diálogo democrático.
Ela lembrou que a reunião de 5 de agosto ocorreu em meio às sanções unilaterais impostas pelos EUA ao Brasil, classificando-as como parte de "uma conspiração para coagir o curso da Justiça". Nesse contexto, afirmou que a firmeza de Lula, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) contribuiu para isolar "os traidores e seus aliados".
Ao abordar a estratégia do governo, Gleisi citou a apresentação do vice-presidente Geraldo Alckmin no Conselhão, detalhando medidas para proteger empregos e exportações diante das tarifas impostas. Segundo ela, esse movimento marcou o início de um processo de negociação complexo com Washington.
Gleisi destacou que Lula estabeleceu limites claros para as tratativas, afirmando que o Brasil estava disposto a negociar aspectos comerciais, mas não abriria mão da soberania, do sistema judicial e do processo político. Para a ministra, essa postura firme explica o reconhecimento internacional do presidente.
Ela afirmou ainda que observadores estrangeiros consideram significativa a "vitória diplomática e pessoal" de Lula, que, segundo ela, não cedeu a pressões externas. Gleisi argumentou que essa atitude não surpreende quem conhece a trajetória do presidente e seu compromisso com a população.
A ministra também ressaltou o papel independente da Justiça brasileira durante o período das sanções. Segundo ela, o Judiciário atuou com autonomia e condenou, dentro do devido processo legal, aqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito.
No discurso, Gleisi retomou o anúncio de que o Brasil havia saído pela segunda vez do Mapa da Fome, feito em agosto. Em tom pessoal, afirmou sentir orgulho de acompanhar Lula em seu terceiro mandato, destacando que todos os seus governos promoveram mudanças estruturais para melhorar a vida da população.
Por fim, a ministra afirmou que o país alcançou em 2024 os menores níveis de pobreza e desigualdade já registrados pelo IBGE. Apesar dos avanços, ressaltou que ainda há muito a ser feito para enfrentar a desigualdade estrutural, racial e de gênero, que classificou como uma chaga histórica do Brasil.
Por Sputnik Brasil
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