O caso criminal envolvendo a acusação de estupro feita por Juliana Oliveira contra o apresentador Otávio Mesquita ganhou um novo desfecho. A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo decidiu manter o arquivamento do processo, reforçando a decisão inicial do Ministério Público, que já havia concluído não haver elementos suficientes para caracterizar o crime.

Juliana, ex-assistente de palco do The Noite, apresentou a denúncia em março de 2025, alegando que Mesquita teria cometido atos libidinosos durante uma gravação exibida em abril de 2016. Segundo o relato, o apresentador, fantasiado e de ponta-cabeça, tocou suas partes íntimas diante do público no estúdio, episódio que mais tarde repercutiu nas redes sociais. A 4ª Promotoria de Justiça de Osasco decidiu arquivar o inquérito ao entender que, embora a atitude de Mesquita fosse reprovável, não havia indícios de violência ou dolo que sustentassem a acusação.

Inconformada com a decisão, Juliana pediu a revisão do caso. No entanto, no dia 12 de novembro, a Procuradoria confirmou que o arquivamento foi adequado e destacou que a denunciante não apresentou novas provas que justificassem a reabertura das investigações. O procurador afirmou compreender a indignação de Juliana, mas reforçou que os autos não reuniam os elementos necessários para configurar o crime alegado.

Com a definição no âmbito criminal, o embate entre os dois segue agora na Justiça cível. Otávio Mesquita move uma ação contra Juliana Oliveira pedindo uma indenização de R$ 50 mil por danos morais, alegando prejuízos à sua imagem após a repercussão das acusações.