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Trump critica presença de afegãos nos EUA e responsabiliza governo Biden após ataque

Em pronunciamento, ex-presidente culpa políticas de imigração de Biden por atentado próximo à Casa Branca e anuncia envio de reforço militar à capital

27/11/2025
Trump critica presença de afegãos nos EUA e responsabiliza governo Biden após ataque
- Foto: © Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagens

O ex-presidente Donald Trump fez um pronunciamento na noite desta quarta-feira, 26, abordando o "ato de terror" que resultou no ferimento de dois soldados da Guarda Nacional americana, baleados à queima-roupa em um ataque próximo à Casa Branca. Segundo o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, o suspeito do atentado é um afegão que chegou ao país em setembro de 2021.

Durante o discurso, Trump referiu-se aos afegãos que entraram nos EUA durante a administração de Joe Biden como "aliens". Embora o termo seja utilizado na legislação migratória norte-americana como sinônimo de "imigrante", seu uso em contextos gerais é considerado ofensivo.

"Ele (o suspeito detido) foi trazido para cá durante a administração Biden, em um daqueles voos infames dos quais todos comentavam", declarou Trump, em referência à retirada das tropas americanas do Afeganistão, ocorrida entre fevereiro de 2020 e agosto de 2021. À época, civis afegãos também deixaram o país temendo represálias do regime Taleban.

O republicano aproveitou a ocasião para criticar o governo Biden, classificando-o como "desastroso" e "o pior presidente da história do país". Trump afirmou ainda: "O governo anterior permitiu a entrada de 20 milhões de imigrantes desconhecidos e não verificados, vindos de todas as partes do mundo".

"Devemos tomar as medidas necessárias para garantir a retirada de qualquer alien (imigrante) de qualquer país que não pertença ou que não traga benefícios para o nosso país", completou. "Se eles não amam nosso país, não queremos eles aqui".

Ao final do pronunciamento, Trump anunciou o envio de mais 500 soldados da Guarda Nacional à capital, com o objetivo de "Make America Totally Safe Again", em um trocadilho com o slogan MAGA.