A fatia de petróleo da União nos contratos de partilha registrou aumento em setembro, alcançando uma produção diária de 174 mil barris por dia (bpd), segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 21, pela Pré-sal Petróleo (PPSA). O crescimento foi de 3,57% em relação a agosto, considerando oito contratos de partilha e quatro acordos de individualização da produção (AIP).

Esse desempenho representa o segundo melhor resultado do regime de partilha para a União, ficando atrás apenas de julho deste ano, quando foram produzidos 176 mil bpd.

Nos contratos de partilha, a parcela destinada à União somou 157,21 mil bpd, com destaque para o campo de Mero, responsável por mais de 68% desse volume. Nos AIPs, a produção da União chegou a 16,83 mil bpd, sendo o AIP de Mero responsável por 78% desse total.

Em relação ao gás natural, a média total da parcela disponível para exportação pela União foi de 551 mil metros cúbicos por dia (m³/d) em setembro, queda de 15,4% ante agosto. Ainda assim, trata-se do segundo melhor resultado histórico desse insumo sob regime de partilha, superado apenas por agosto de 2025, de acordo com a PPSA.

No acumulado dos campos sob regime de partilha, a produção total de petróleo atingiu 1,43 milhão de bpd em setembro, alta de 3% em relação ao mês anterior, impulsionada principalmente pelo desempenho de Mero, maior produtor do período, com 607,2 mil bpd, seguido por Búzios, com 570,4 mil bpd.

A exportação de gás natural nos contratos de partilha somou 6,43 milhões de m³/d em setembro, uma redução de 14% frente ao mês anterior, reflexo da menor exportação do gás do campo de Búzios. Apesar disso, Búzios permaneceu como maior exportador, respondendo por 77% do total, com 4,98 milhões de m³/d.

Na série histórica, desde 2017, a produção acumulada de gás natural sob regime de partilha chegou a 4,6 bilhões de m³, dos quais 286,54 milhões de m³ correspondem à parcela da União, informou a PPSA.