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Kaja Kallas: Rússia rejeitou cessar-fogo incondicional e mantém ofensiva na Ucrânia
Alta representante da União Europeia afirma que Moscou não demonstrou compromisso com a paz e defende manutenção de sanções econômicas
Em coletiva de imprensa, a alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, afirmou que, se a Rússia estivesse realmente interessada em encerrar o conflito com a Ucrânia, teria aceitado o cessar-fogo incondicional que já estava em negociação.
Kallas classificou como brutais os ataques russos realizados na quarta-feira, 19, que resultaram na morte de 26 civis ucranianos. Segundo ela, a Rússia nunca se comprometeu genuinamente com a paz, razão pela qual a pressão internacional deve ser direcionada ao agressor, e não à vítima.
Diante desse cenário, a representante destacou a importância das sanções impostas à Rússia. Como exemplo, citou a queda nas exportações de petróleo russo, que atingiram o menor patamar dos últimos meses.
Para Kallas, as sanções também representam uma resposta ao que classificou como terrorismo de Estado praticado pela Rússia. Ela ressaltou que essa é uma forma de mostrar ao governo russo que "o tempo não está ao seu lado" e que "apoiar a Ucrânia é uma barganha em comparação ao custo de uma vitória russa".
Kallas também abordou o conflito em Gaza, enfatizando que a paz depende do envolvimento de parceiros internacionais. Segundo ela, ministros discutem alternativas para ampliar o monitoramento nas fronteiras e promover o treinamento da polícia palestina.
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