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Histórico, Noite Preta marca celebração da cultura negra em Arapiraca
A resistência, saber e fé do povo negro foi exaltado na Casa da Cultura, nesta terça-feira (19). A Noite Preta integra a programação do Festival da Consciência Negra e contou com roda de capoeira, exposição das comunidades quilombolas Carrasco e Pau D’arco, homenagem aos povos de terreiros, roda de conversa e para encerrar a noite, as bandas Quiçaça e Vibrações fizeram a Tenda Cultural Afrísio Acácio pulsar num só ritmo.

Genilda Maria, artesã e representante da comunidade do Carrasco, falou sobre as obras expostas que reúnem diversas técnicas como pintura, costura e escultura. “O artesanato representa nossa cultura, tudo feito à mão com a nossa comunidade”. A exposição Mês da Consciência Negra conta com as obras das duas comunidades quilombolas do Pau D’Arco e Carrasco. Além disso, uma série de fotografias da pesquisadora Ana Araújo “Em Pau D’Arco, muitas flores”. “É uma honra poder mostrar o resultado dessas fotos que é também parte da minha pesquisa antropológica. Me sinto muito honrada em trazer para a Casa da Cultura, porque é um espaço muito importante para todo mundo que faz alguma arte na cidade”, destacou a fotógrafa.
Resistência e ancestralidade

A Superintendente de Igualdade Racial de Alagoas, Manuela Lourenço, ressaltou a importância de espaços como esses para manter viva as tradições que passam por gerações. “Os terreiros são espaços de memória, são espaços de proteção social, de informação e precisam da nossa atenção”.
Na tocada dos Ogãs, os atabaques ressoaram como clarins de guerra contra o preconceito e a intolerância religiosa. “É uma alegria, um momento de felicidade, da gente poder sentir a energia da terra e estar com a nossa ancestralidade. Além de poder mostrar um pouco da nossa cultura de terreiro para a população”, comemorou Pai Naldinho.
Encerrando a noite, as bandas Quiçaça e Vibrações subiram à Tenda Cultural Mestre Afrísio Acácio para trazer sucessos e animar o público. “Tocar em Arapiraca pra nós é sempre um prazer imenso, a gente é sempre muito bem recebido aqui e hoje com esse mote do Festival da Consciência Negra, eu acho que é mais que especial porque isso sempre foi uma tônica do nosso trabalho”, compartilhou Luiz de Assis, vocalista da banda Vibrações.
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