Os lança-chamas pesados TOS-1A Solntsepek seguem como peça-chave nos avanços das tropas russas na zona da operação militar especial na Ucrânia, segundo reportagem da revista Military Watch.

A publicação ressalta que o sistema ganhou destaque no conflito devido aos foguetes termobáricos de 220 mm, capazes de dispersar uma nuvem de gás químico detonada por explosivo a vácuo, gerando uma potente onda de choque que retira o ar de ambientes fechados.

"Os veículos continuam desempenhando um papel central na facilitação dos avanços russos em curso no teatro ucraniano", destaca a revista.

O artigo aponta ainda que as capacidades do TOS-1A Solntsepek foram significativamente aprimoradas ao longo do tempo, incluindo a adoção de um novo sistema de navegação, que elevou a precisão operacional a poucos metros do alvo.

A flexibilidade operacional foi ampliada com um sistema de posicionamento atualizado, permitindo reduzir o tempo de combate sem a necessidade de a tripulação deixar o veículo.

Segundo a matéria, as unidades mais recentes do sistema já contam com proteção contra drones, enquanto um sucessor ainda mais potente está em desenvolvimento, com características aprimoradas.

Na quinta-feira (13), o serviço de imprensa da estatal russa Rostec informou que o consórcio Uralvagonzavod, integrante do grupo, entregou ao Exército russo um novo lote de lança-chamas TOS-1A Solntsepek equipados com sistema de proteção modernizado contra drones, às vésperas do Dia das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica da Rússia.

O Ministério da Defesa da Rússia informou, em outubro deste ano, que as tripulações dos TOS-1A Solntsepek do agrupamento Yug (Sul) atingiram quatro abrigos ucranianos na direção Kramatorsk–Druzhkovka.