Após uma sequência inédita de otimismo, o mercado financeiro registrou um dia de ajustes nesta quarta-feira (12). A bolsa de valores encerrou o pregão com leve queda, após 15 altas consecutivas, interrompendo uma série histórica de recordes.

O dólar avançou quase R$ 0,02 e se aproximou de R$ 5,30, após ter atingido o menor valor em quase um ano e meio na véspera.

Notícias relacionadas:

• Dólar fecha abaixo de R$ 5,30 pela primeira vez desde junho de 2024.

O Ibovespa, principal índice da B3, fechou aos 157.633 pontos, com recuo de 0,07%. O indicador chegou a superar os 158 mil pontos na abertura, mas recuou ao longo da manhã, atingindo queda de 0,74% por volta de 14h23. Nas horas seguintes, a bolsa se recuperou e praticamente anulou as perdas.

Com 12 recordes consecutivos, a bolsa brasileira completou 15 pregões seguidos de alta. Essa foi a maior sequência de valorização do Ibovespa desde dezembro de 1993 e janeiro de 1994, quando o índice subiu por 19 sessões.

Desde 21 de outubro, início da série de altas, a bolsa acumula valorização de 9,48% e, em 2025, já soma ganho de 31,15%.

O principal motivo para a queda desta quarta-feira foram as ações da Petrobras, as mais negociadas do pregão, que recuaram devido à baixa no preço internacional do petróleo. Os papéis ordinários (com direito a voto) caíram 2,99%, enquanto as ações preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) perderam 2,56%.

No câmbio, o dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,29, alta de R$ 0,019 (+0,37%). A moeda chegou a cair para R$ 5,26 pela manhã, mas reverteu o movimento e subiu diante da pressão externa, acompanhando a desvalorização de moedas de outros países emergentes.

A moeda americana vinha de cinco sessões consecutivas de queda. Na terça-feira (11), fechou em R$ 5,27, o menor valor desde 6 de junho do ano passado. Mesmo com o ajuste desta quarta, o dólar acumula queda de 1,64% em novembro e de 14,34% em 2025.

* Com informações da Reuters