A CSN obteve lucro líquido de R$ 76 milhões no terceiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 751 milhões registrado no mesmo período de 2024 e o prejuízo de R$ 130 milhões do trimestre anterior.

Este foi o primeiro lucro da companhia no ano, resultado atribuído pela administração à melhora operacional, ao efeito positivo da variação cambial sobre as despesas financeiras e à reversão de impostos no trimestre, conforme destacado no relatório de resultados.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 3,319 bilhões, alta de 45,3% em relação ao terceiro trimestre de 2024. A margem Ebitda ajustada foi de 26,8%, aumento de 3,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.

Segundo a CSN, a melhora da rentabilidade reflete o desempenho operacional, com recordes de produção e vendas na mineração, o segundo maior volume histórico de vendas em cimentos e o maior Ebitda já registrado em logística, impulsionado pela eficiência na movimentação de cargas. Destaca-se ainda a gestão aprimorada no processo siderúrgico, que resultou no menor custo de produção de placas dos últimos quatro anos.

A companhia também atribui o desempenho ao cenário favorável de preços na mineração e em cimentos. “Nesse sentido, o único segmento que verificou uma pressão de preços neste trimestre foi o da siderurgia, em razão do cenário ainda hostil gerado pelo impacto do material importado na concorrência do mercado doméstico”, explica a CSN.

A empresa ressalta, porém, que já observa sinais de recuperação, com reajustes de preços sendo aplicados no início do quarto trimestre, o que pode impulsionar os resultados dos próximos períodos.

A receita líquida da CSN somou R$ 11,794 bilhões no terceiro trimestre de 2025, crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.